Preferências Pessoais -1
Minhas Preferências Pessoais incluem referências que nem mesmo ela poderia colocar em ordem.
Não sei se será útil para algum de vocês, no entanto compartilho o baú de memórias que me lembro de referências que me auxiliaram a criar histórias.
Tá certo que muitas delas continuam a morar tranquilamente em HD´s perdidos, impressos e fotos de arquivo e, principalmente, no navegar junto a outras praias, de livros técnicos de teatro, a boa opera espacial de SciFi.
Há uma separação clara entre o que pode ser meramente entretenimento e aquilo que serve como referência para descobrir outras camadas de comunicação.
Oriundo dos quadrinhos, passando pelo teatro, fazemos uma travessia pela intersetoriedade que é marca de nossa geração.
Se hoje a preoucupação de muitos é com a constante e ampliada participação no mercado da criação artística via IA, sou daqueles que defendem veementemente que a IA não pode, ainda, substituir o presencial e a experiência por exemplo de uma peça de teatro, ou de um show de música.
Já tivemos experiências anteriores (quem não se lembra da banda Gorillaz?) que beiravam a substituição do artista, mas que não o substituíram. Aqui resumo um pouco também do que ministro em minhas oficinas de criação coletiva de roteiros, algo que sempre me deu um prazer pelo desafio e pelos resultados alcançados.
Que se faça justiça aos mencionados nestas minhas preferências pessoais, que longe de mim são canônicas, no sentido acadêmico, mas são sim, parte da minha formação enquanto leitor e escritor.
Espero que alguma dessas sugestões possa vir a ser útil a vocês.
Filmes
O gosto é bastante peculiar e eclético. Tenho um gosto duvidoso quando se trata da oitava arte, no entanto, o roteiro sempre será um lugar de desempate.
Vale citar por exemplo o premiado “Um sonho de Liberdade”, onde o mestre do terro Sthephen King quis escrever um livro com contos que não remontavam ao terror. A princípio seu editor não gostou muito da ideia.
Mas a encomenda saiu bem melhor do que o pensado e dos quatro contos, três tiveram adaptações em Hollywood. O único que não teve foi justamente o único de terror.
Quadrinhos
Aprendi a ler com histórias em quadrinhos, flipbooks, literatura.
Me tornei leitor e ao mesmo tempo editor. Essa mistura me acompanha até os dias atuais, de onde observo com muita calma as mudanças de mercado, agora também como colecionador.
Há um fato, obviamente, que me chama a atenção porque a arte dos quadrinhos, como leitor e cidadão, está diretamente ligada a capacidade de interpretar o mundo e de agir no mundo.
Pode parecer pouco, no entanto talvez o que precisamos neste momento é justamente uma visão do mundo, para sabermos onde estamos e para onde caminhamos …
Literatura
Aqui, optei por deixar os quadrinhos fora dessa caixinha, pois acredito fielmente que eles ocupam um espaço diferenciado.
No entanto minhas referências aqui vão dos livros técnicos (que também tem suas variações) a literatura fantástica e a SciFi.
Dificilmente creio que as sugestões agradarão a todos , mas quiçá, espero atingir um ou outro leitor desavisado com um nome desconhecido, e que, como eu ele possa ser surpreendido na descoberta da leitura.